Em encontro online com OSCs, coordenador do Itaú Viver Mais explica que tecnologias sociais de atendimento à população idosa terão que se reinventar
Com o objetivo de debater as adequações nos planos de ações de curto e médio prazos para as organizações de atendimento à população idosa, aconteceu, no dia 23 de abril, o encontro virtual Recalculando a Rota. A atividade foi proposta pelo Caleidoscópio 60+, novo projeto do CeMAIS, em parceria com o Conselho Municipal do Idoso de Belo Horizonte (CMI-BH) e teve como convidado o coordenador do Itaú Viver Mais, Luis Merces.
Fernanda Matos, presidente do CMI-BH, também esteve presente para assistir às demandas das organizações da capital com projetos financiados pelo Fundo Municipal do Idoso de Belo Horizonte (FUMID-BH) que previam ações como oficinas, encontros e grupos de convivências. As questões levantadas pelos participantes ajudarão o CMI-BH a construir o material de orientação na readequação dos planos de ação, previsto para ser lançado em maio.
As ferramentas digitais surgem naturalmente como um caminho para a continuidade da execução de algumas atividades. No entanto, como destacou Luis e também os participantes no chat do encontro, nem todos os idosos têm acesso a estas tecnologias, por questões de dificuldade de uso e também econômicas. “Se manter o atendimento do idoso que tem acesso à internet já é difícil, quem não tem é ainda mais difícil. Temos que quebrar a cabeça e incluir todos, impedir a exclusão”, comentou Luis, reforçando que “a gente ainda não tem uma solução de como lidar com o isolamento dos idosos”.
“O momento é de termos novas ideias, de nos reinventarmos”, complementou Fernanda e esclareceu que o CMI-BH não irá apoiar nenhuma ação que envolva a aglomeração de pessoas idosas em 2020. “É um risco que, diante da realidade de hoje, não devemos e não podemos assumir”, afirmou.
O encontro contou com a participação de 70 pessoas que levantaram questões que você confere na memória do encontro, disponível aqui!
O Caleidoscópio 60+ é um projeto aprovado pelo Fundo Municipal do Idoso de Belo Horizonte que conta com o incentivo da Cemig - Governo de Minas Gerais, Itaú, Vale, BB Consórcios, VLI Logística, Pottencial Seguradora, Gerdau.